segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Duas pesquisas mostram que uma única dose de vacina será capaz de imunizar contra a gripe suína

Duas pesquisas mostram que uma única dose de vacina será capaz de imunizar contra a gripe suína. Até agora, especialistas apontavam a necessidade de uma dose de reforço, semanas depois da primeira injeção, para garantir a eficácia. Os estudos, recebidos com entusiasmo, mostram que será possível dobrar a disponibilidade do produto e mais pessoas deverão receber a imunização. Os artigos, publicados na revista científica "The New England Journal of Medicine", apresentam os resultados dos testes clínicos com vacinas desenvolvidas pela farmacêutica australiana CSL e pela suíça Novartis.

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Em agosto, a empresa chinesa Sinovac Biotech afirmou ter obtido resultados semelhantes com uma única dose, mas, como não liberou dados sobre a quantidade e a composição do produto injetado, especialistas tiveram dificuldade para avaliar o anúncio. A vacina da CSL foi testada em 240 australianos adultos, metade com menos de 50 anos. Cerca de 96% produziram anticorpos contra a doença, uma eficiência comparável à da vacina sazonal.


Os efeitos adversos leves também apresentaram uma incidência semelhante - 45% dos voluntários relataram dores de cabeça ou desconforto no local da injeção, mas sem eventos graves. Verificou-se também que doses de 15 e 30 microgramas (que equivale a milionésima parte de um grama) apresentaram o mesmo desempenho, o que deve possibilitar um rendimento maior do que o previsto inicialmente. O produto não foi associado a nenhuma substância que aumenta a resposta imune do organismo à vacina (adjuvante).


Outro artigo apresenta os resultados do teste da vacina da Novartis em 175 americanos adultos com menos de 50 anos. Utilizaram-se doses de 7,5 microgramas associadas ao adjuvante MF59. No 14º dia após a injeção, a maioria dos voluntários já havia desenvolvido anticorpos contra o vírus.


O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, nos Estados Unidos, também realizou testes clínicos de vacinas com 2.800 voluntários. Utilizou produtos das empresas Sanofi Pasteur e da CSL, que demonstraram eficácia de 96% e 80%, respectivamente. Apenas dez dias depois da injeção, os voluntários já estavam imunizados. Os Estados Unidos encomendaram 195 milhões de doses da vacina e devem começar a imunizar a população no início de outubro, segundo informações divulgadas ontem pelo governo americano. Terão prioridade grupos de risco, como profissionais de saúde, crianças e mulheres grávidas.


Anteontem, o governador de São Paulo, José Serra, afirmou que o Instituto Butantã iniciará em janeiro a produção da vacina contra o vírus H1N1. Para Isaías Raw, presidente da Fundação Butantã, ainda não é possível dizer quantas doses do produto brasileiro serão necessárias para garantir a imunização. "Vai depender dos resultados dos testes clínicos que começam em outubro", diz Raw. Os pesquisadores do instituto pretendem utilizar um adjuvante nacional e testarão doses de 7,5 e 3,75 microgramas. "Com a economia do adjuvante e da injeção única, poderemos produzir um maior número de doses por ano", afirma Raw. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Derrames e Varizes um mal disfarçado

Derrames e Varizes são patologias que afectam muitas pessoas porém tem maior incidência nas mulheres do que nos homens. Isto devido a uma postura menos correcta, aos saltos altos, à realização de tarefas domésticas e oscilações do fluxo sanguíneo durante o ciclo menstrual, gravidez, o peso excessivo. No entanto, existe outros factores que contribuem para essas patologias, a hereditariedade e a profissão.

A sensação de pernas pesadas, cansadas, doridas e inchadas são os primeiros sintomas da insuficiência venosa, podendo também surgir cãibras.

Elas são muito mais do que uma questão estética. Se não forem tratadas a tempo, podem evoluir para situações mais sérias a nível da saúde.Trata-se de uma questão de saúde que se deve tratar com maior urgência, não devendo deixar agravar. Logo a prevenção é necessária e fundamental.

O ideal seria praticar exercício físico com regularidade, uma alimentação rica em fibras e variada, não se deve utilizar vestuário apertado nem saltos altos, evitar o calor em excesso e viagens longas.

Porém, o tratamento das varizes tem evoluído nos ultimos anos. Para além da cirugia convencional, que tem duas técnicas de actuação, a laqueação e o stripping, bem como outros métodos não cirugícos.

O inverno é a melhor época para realizar estes tratamentos. Estes serviços estão presentes em Clinicas de Estética e em Medical Spas.

Primeiro é necessário avaliar a situação de cada pessoa, localizar a existência das varizes e também dos derrames nos membros inferiores. E de que forma afectam, ou seja, se tem sintomas subjacentes ao problema, nomeadamente cansaço, inchaço, dores. Depois devem ser realizados exames complementares de diagnóstico como um Angiodinografia e ainda análises.

Depois de analisar todos os dados, pde ser planeada uma intervenção cirúgica ou não cirúgica.

Quando chega a fase de decidir qual o melhor método, é preciso ter em conta as expectativas dos pacientes, em que é necessário perceber quais os possíveis resultados e no caso das cirugias quais os riscos de uma anastesia e da própria cirugia. A cirugia só se justifica para retirar as veias que estão em más condições ou varicosas. A cirugia, no entanto, deixa sempre cicatrizes. Porém as cicatrizes poderão ser uma opção mais viável do que as préoprias varizes. Os médicos devem sempre tentar remover o mínimo possível, procurando não remover as safenas.

No que se refere ao laser, este é um tratamento mais actual para retirar os derrames e varicosidades com 3 a 5 milímetros de largura. O laser elimina os derrames pelo aquecimento e coagulação dos tecidos, ocorrendo assim uma cauterização. Em que o tecido coagulado é reabsorvido pelo organismo. Os sinais de recuperação são notórios, num período de tempo de 6 a 12 meses.

Existe ainda no mercado a Escleroterapia, que consiste na injecção de esclorosantes que danificam os capilares. Porém tem mais complicações que o laser, porque os vasos saudáveis também podem ser afectados.Enquanto que o laser restringe a área afectada. E diversas vezes por Escleroterapia surgem mais derrames como também zonas avermelhadas e manchas.

A melhor decisão cabe a cada paciente devidamente informado.